Eu estava me lembrando, aqui com os meus botões, que faz três anos que estudantes dos cursinhos populares Práxis e Alternativa conquistaram o direito de usar meia-passagem. Para quem não sabe, os cursinhos populares preparam estudantes pobres para o vestibular em Santa Maria/RS. Mas por que eu estava me lembrando disso? Por que eu queria falar da importância da participação das pessoas nas tomadas de decisão. Quero ter um dedinho de prosa com todos aqueles que vivem aqui nesta cidade e em todo o país e mundo.
Estamos num país tremendamente injusto. A riqueza, a terra, a educação são bens de poucos. Para poucos. A universidade é para poucos. Os professores mal-remunerados. As escolas sucateadas.
Acho que não falei nenhuma novidade. Mas espere um pouco. O problema é: se todos sabemos isso, por que muitos fingem que não são responsáveis?
Nós estamos neste país. Fazemos parte dessa enorme injustiça. Portanto, ela também nos diz respeito.
Mas o que temos feito para mudá-la? Na nossa prática cotidiana? Na escola, na universidade, no bairro?
Não sou daqueles que acha que cada um no seu "pequeno mundo" vai tornar as coisas melhores. Eu acredito nas organizações coletivas. Se você está na escola, na fábrica, na sua comunidade, não se omita.
Não diga que não tem tempo.
Não é por que você se nega a tomar parte dessas decisões que elas não vão ser tomadas. A diferença é que você não vai participar. E você faz toda a diferença.
Este texto é dedicado a todos aqueles que "acham tempo" de se revoltar. É dedicado a todos os professores que entraram em greve aqui no estado do Rio Grande do Sul, mesmo ameaçados de corte de ponto. A todos os estudantes que protestaram contra o aumento das passagens recentemente aqui em Santa Maria. E àqueles jovens que foram lá no Conselho Municipal dos Transportes, há três anos atrás, reivindicar meia-passagem para os estudantes dos cursinhos. A eles e a muitos outros.
Também é dedicado a todos os outros que se omitem, mas que no fundo queriam estar na luta também. Atenção. Lutar também é educar. Lutar também é trabalhar. Lutar faz parte da vida. Não se educa só na sala de aula, seja como aluno, seja como professor. Não se trabalha só sendo um bom profissional. Se educa/aprende/trabalha/vive na greve, na manifestação, na assembléia.
Saudações a quem tem coragem. E a quem está aprendendo a ter.
Estamos num país tremendamente injusto. A riqueza, a terra, a educação são bens de poucos. Para poucos. A universidade é para poucos. Os professores mal-remunerados. As escolas sucateadas.
Acho que não falei nenhuma novidade. Mas espere um pouco. O problema é: se todos sabemos isso, por que muitos fingem que não são responsáveis?
Nós estamos neste país. Fazemos parte dessa enorme injustiça. Portanto, ela também nos diz respeito.
Mas o que temos feito para mudá-la? Na nossa prática cotidiana? Na escola, na universidade, no bairro?
Não sou daqueles que acha que cada um no seu "pequeno mundo" vai tornar as coisas melhores. Eu acredito nas organizações coletivas. Se você está na escola, na fábrica, na sua comunidade, não se omita.
Não diga que não tem tempo.
Não é por que você se nega a tomar parte dessas decisões que elas não vão ser tomadas. A diferença é que você não vai participar. E você faz toda a diferença.
Este texto é dedicado a todos aqueles que "acham tempo" de se revoltar. É dedicado a todos os professores que entraram em greve aqui no estado do Rio Grande do Sul, mesmo ameaçados de corte de ponto. A todos os estudantes que protestaram contra o aumento das passagens recentemente aqui em Santa Maria. E àqueles jovens que foram lá no Conselho Municipal dos Transportes, há três anos atrás, reivindicar meia-passagem para os estudantes dos cursinhos. A eles e a muitos outros.
Também é dedicado a todos os outros que se omitem, mas que no fundo queriam estar na luta também. Atenção. Lutar também é educar. Lutar também é trabalhar. Lutar faz parte da vida. Não se educa só na sala de aula, seja como aluno, seja como professor. Não se trabalha só sendo um bom profissional. Se educa/aprende/trabalha/vive na greve, na manifestação, na assembléia.
Saudações a quem tem coragem. E a quem está aprendendo a ter.
Um comentário:
Isso mesmo os manifestos tem grande força quando é bem representado pois algumas atitudes acabam destruindo um ideal, sempre que tenha uma força e nunca desistindo até a morte lutando sempre é conquistado, ao contrário do que vemos com os professores apesar de sofrer algumas ameaças eles acabam com o passar do mes desistindo de ir nas passeatas e acabam perdendo a chance de lutar pelo que é seu.
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