Durante o calor da tarde de 25/01, o importante debate reuniu jovens e trabalhadores do Brasil e do mundo para pensar novos rumos para o país |
Foi dada a largada do Fórum Social Temático. Mais de cinco mil participantes de todos os estados do Brasil e do mundo transitam pelas ruas de Porto Alegre para participar das atividades que acontecerão nos próximos quatro dias. Nesse ritmo de reflexão e troca de ideias, durante a tarde desse segundo dia de evento, um importante debate no acampamento mobilizou os presentes: “A crise do capitalismo e a juventude”.
Durante cerca de 3 horas, nem mesmo o calor intenso de quase 40 graus dispersou os participantes. A atividade contou com a participação do secretário nacional de Juventude da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Paulo Vinícius; do professor de economia da UFRGS, Pedro Cezar Fonseca; e do cordenador das centrais sindicais do CONESUL, Martin Pereyra. Durante o debate, os debatedores exploraram a fundo as causas e consequências da atual crise do capitalismo mundial no Brasil e no mundo e discutiram a participação da juventude na conjuntura atual.
Juventude é a mais prejudicada com a crise
O economista e professor da UFRGS falou sobre a atual situação dos Estados Unidos. “Os EUA realmente é o país onde a desigualdade social relativa mais se apronfundou na última década, principalmente, entre os jovens, que estão cada vez mais sem perspectiva e também sem trabalho”, exemplificou. Martin Pereyra questionou o papel da juventude nesse mesmo contexto.
Dando prosseguimento ao debate, Paulo Vinícius analisou o panorama mundial que vigora há cerca de 20 anos, desde que o muro de Berlim caiu em 1989. “Nunca houve tanta guerra e miséria na humanidade e entre a juventude. Não há espaço para os jovens trabalharem nessa crise capitalista”, disse. O sindicalista foi além e lançou uma provocação aos presentes: “Esse momento oferece espaço para que os governos de esquerda da América Latina se organizem, se unam e contestem o imperialismo americano e europeu”, convocou.
Um ponto foi consenso entre os participantes da mesa, o reflexo da crise econômica que chega ao Brasil é fruto da “opção da elite brasileira por não desregulamentar o atual sistema bancário de capital”, na opinião do professor. Paulo Vinícius concordou e disse que é preciso “acabar com a aliança venenosa que ainda existe entre nosso governo e o sistema financeiro”.
Durante cerca de 3 horas, nem mesmo o calor intenso de quase 40 graus dispersou os participantes. A atividade contou com a participação do secretário nacional de Juventude da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Paulo Vinícius; do professor de economia da UFRGS, Pedro Cezar Fonseca; e do cordenador das centrais sindicais do CONESUL, Martin Pereyra. Durante o debate, os debatedores exploraram a fundo as causas e consequências da atual crise do capitalismo mundial no Brasil e no mundo e discutiram a participação da juventude na conjuntura atual.
Juventude é a mais prejudicada com a crise
O economista e professor da UFRGS falou sobre a atual situação dos Estados Unidos. “Os EUA realmente é o país onde a desigualdade social relativa mais se apronfundou na última década, principalmente, entre os jovens, que estão cada vez mais sem perspectiva e também sem trabalho”, exemplificou. Martin Pereyra questionou o papel da juventude nesse mesmo contexto.
Dando prosseguimento ao debate, Paulo Vinícius analisou o panorama mundial que vigora há cerca de 20 anos, desde que o muro de Berlim caiu em 1989. “Nunca houve tanta guerra e miséria na humanidade e entre a juventude. Não há espaço para os jovens trabalharem nessa crise capitalista”, disse. O sindicalista foi além e lançou uma provocação aos presentes: “Esse momento oferece espaço para que os governos de esquerda da América Latina se organizem, se unam e contestem o imperialismo americano e europeu”, convocou.
Um ponto foi consenso entre os participantes da mesa, o reflexo da crise econômica que chega ao Brasil é fruto da “opção da elite brasileira por não desregulamentar o atual sistema bancário de capital”, na opinião do professor. Paulo Vinícius concordou e disse que é preciso “acabar com a aliança venenosa que ainda existe entre nosso governo e o sistema financeiro”.
Ao final da atividade, o clima era de luta e de mudança. André Torkarski, presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS), que esteve presente no debate, convocou todos para discutir um novo projeto para o país: “Podemos afirmar que um novo mundo é possível e, mais do que isso, necessário. A expressão da crise no centro do capitalismo é prova de que temos que nos organizar. Estamos aqui no FST para isso”.
De Porto Alegre,
Camila Hungria
Camila Hungria
Fonte: Portal da UNE
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